São mais de 20 anos na Quinta do Convento de São Pedro das Águias, cada uma com o seu sorriso a multiplicar-se, dia após dia, num jeito sempre simpático e sereno. São a Dina Oliveira e a Estrela Araújo, a equipa de apoio ao cliente, que garante suporte administrativo, contabilístico e logístico a toda a atividade. Atravessaram diversas gestões e, desde 2018, integraram também a Kranemann Wine Estates, proprietária da Quinta desde essa altura.
As rotinas repetem-se, Dina e Estrela distribuem a sua boa disposição para dentro e para fora, partilhando o sentimento que é integrar a equipa da Quinta do Convento de São Pedro das Águias, tão emblemática da região. “Esta sempre foi uma propriedade muito especial, em particular para as pessoas que aqui nasceram perto. Por isso é um orgulho aqui estar”, explica Estrela Araújo. “Chegámos no tempo da cozinha de chaminé, de quando ainda se guardava vinho no convento, como o Quinta do Convento 1999, que recentemente lançámos no mercado...”
Dina Oliveira prossegue. “É uma propriedade que sempre trouxe muito às famílias aqui da da zona... Lembro-me de quando cheguei e de uma primeira fatura que fizemos, uma encomenda de Tawnies, para uma loja de Paris. Ou de quando o Vintage era servido na primeira classe da American Airlines, creio que entre 2011 e 2013. Estados Unidos, Canadá, Europa e Brasil, as nossas vendas já eram sobretudo para o mercado internacional”, recorda.
Dina e Estrela são naturais da região. Nasceram em plena região do Douro e concluída a formação, ao contrário de muitos, nunca equacionaram partir, muito menos em definitivo. “Aqui sinto-me em casa. A minha família sempre esteve ligada à agricultura e à terra, em Tabuaço. Saio da quinta e vou a pé almoçar a casa... não trabalharia noutro sítio”, diz Dina Oliveira. Estrela nasceu no Peso da Régua e os seus avós já produziam vinho do Porto: “Lembro-me de ser bem pequena e já ir para dentro do lagar, na altura da vindima. Quando estudei, estagiei em Lisboa, estive no Porto, mas quis sempre regressar. Gosto da cidade, mas apenas para visitar aos fins-de-semana”, afirma.
Na quinta, independentemente dos anos e das pessoas que passam, os costumes mantêm-se. A vindima acaba por ser a época mais especial, é vivida por toda a equipa e, no final, celebrada de forma muito particular. “Festejamos e mantemos a tradição de oferecer aos proprietários um ramo de oliveira, decorado com cachos de uvas, em jeito de agradecimento. A vindima é o momento pelo qual todos esperamos, afinal, traz-nos o resultado de um ano de trabalho e permite-nos fazer o vinho que sustenta toda a atividade”, afirmam.
E qual o vinho preferido? “Sou mais de tintos, mas o Kranemann Tawny 20 anos é mesmo muito especial...”, afirma Dina Oliveira. “Gosto muito do Hasso Branco. Mas sim, é impossível não apreciar o Kranemann Tawny 20 anos!”, termina Estrela Araújo. E os sorrisos, claro, continuam...