Discreto, 29 anos, natural do Porto, o Antão cresceu com um fascínio pelo vinho que nasceu à mesa de casa, influenciado pelo pai, que lhe dava a provar diferentes vinhos e lhe ensinou a admirar a austeridade serena do Douro.
Enquanto estudava Design na Faculdade de Belas-Artes do Porto, teve a oportunidade de trabalhar algumas noites nos restaurantes de amigos, onde ganhou experiência de serviço e uma compreensão mais profunda do negócio dos vinhos. Essa vivência despertou um interesse ainda maior, levando-o a sonhar com vinho – literalmente. Foi esse entusiasmo que o fez ingressar na UTAD, onde concluiu a pós-graduação em Enologia e Viticultura. O desejo de aprofundar os estudos com um mestrado mantém-se, à espera da inquietação certa para acontecer.
Movido pela vontade de aprender e ser útil, Antão encara cada desafio com a mesma entrega, seja a lavar cubas, receber turistas ou podar vinhas. A sua postura é simples: estar disponível, atento aos outros e nunca deixar de questionar.
Colecciona imagens e acumula um número considerável de horas a ouvir música dos mais variados estilos. Como no vinho, acredita que ser eclético e ter critério é mais uma questão de sabedoria do que de dicotomias.
Apaixonado pela gastronomia, não resiste a um bom prato. Passa tempo na cozinha porque vê a mesa como o centro do mundo – o lugar das partilhas e das relações.
